Sou esposa de um adicto, e agora descobri que sou mãe de uma adicta.

Estou tentando sobreviver em meio às adversidades que surgem e já nem consigo mais chorar. Estou aberta a ajudá-los desde que queiram ajuda e não facilitação. Essa disposição fica difícil, uma vez que os adictos da minha convivência ainda não compreendem a doença e resistem a procurar recuperação.

Há algumas 24 horas, venho frequentando as reuniões do Nar-Anon e com isso sinto-me fortalecida. Com a ajuda das partilhas dos companheiros, continuo voltando e trabalhando os Passos, ajuda essa que me faz continuar vivendo e me respeitando cada vez mais. Hoje consigo tomar atitudes assertivas, não aceitar manipulações e até mesmo não facilitar.

Não tenho mais medo de dizer “não”. Aprendi que posso ser feliz sem o sentimento de culpa.